17 maio, 2009

Um dia de cada vez

Eu acredito que sim, que a vida se vive assim. Um dia de cada vez. Sem deixar de ter planos, sem deixar de ter objectivos e sem deixar de ir à luta.

Mas sem deixar para amanhã o que queremos hoje, o que sentimos hoje. Um dia de cada vez, sim! Mas sem perder um único dia que seja. Sem deixarmos de ser "nós" próprios em cada momento. Porque "a vida não é dia sim, dia não", Mafalda Veiga.
Só Deus sabe o que me arrependo de não te ter ligado no dia de Natal à dois anos e meio atrás. Nunca mais tive oportunidade de o fazer. Ainda hoje sinto a tua falta. E ainda hoje tu fazes questão de te fazer sentir na minha vida. Eu sei. E tantas vezes, tantas... tenho vontade de te sentar na mesa do café e ficar ali a olhar pra ti e dizer.te tudo o que nunca te cheguei a dizer porque simplesmente não te cheguei a ligar...
E embora ninguém me dê mais de 20 anos, desenganem.se pois já estou mais perto dos 30 do que dos 20. E quando respondo por brincadeira que "Quem me dera ter 18 anitos e saber o que sei hoje!", é mentira! Eu não iria querer... Porque as coisas aprendem.se no momento certo. A vida vive.se a cada instante e por mais que haja dias cinzentos...? Por mais que haja dias que custem mais que outros...? Sim, há. Mas eu gosto de me sentir viva e apaixonada nem que seja pelas coisas mais simples da vida.
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Hoje, custou um pedacinho mais, mas...
Amanhã é outro dia!

1 comentário:

b.vilão disse...

Viver em insubmissão permanente ante os conceitos, regras e princípios estabelecidos, seguindo a aleatoriedade do acto impulsivo, têm-me dado muitos morangos e alguns chocolates.